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Candongueiro adj./ s.m. (Kikongo/ Kimbundu). Mexeriqueiro; intrigante; enganador (Castro, 2001 p. 197). Quem demonstra falso afeto; mexeriqueiro, atabaque pequeno de som agudo (Houaiss; Villar, 2008 p. 130). Corresp.: n/e. Local de uso: Luanda (L1, L2). Abon.: “Pronto, aqueles 50 que eu fiquei com ele, paguei o candongueiro, vim pra casa” (A.V, p. 6). Não, vinha da escola eu no gosto muito de andar de candongueiro, sempre que possível prefiro andar a pé especialmente quando tem muito engarrafamento, engarrafamento porque me agita nas ruas fico com dores de cabeça” (E. F, p. 6). “A gente subimos no carro, o taxista epa! Aliás, até digo esse termo taxista, eu nunca usei, eu só gosto chamar de candongueiros porque no geral não são taxistas, são candongueiros porque eu subo, o meu compadre sobe e o rapaz tinha música baixa. Depois de o carro estar cheio, pronto, põe-se em movimento, começam, põem a música tão alta quando eu e o meu compadre reclamamos e o rapaz disse: “ não, os senhores deixem no chão. Epa! ele é que… já que estar a mandar, então deixemos e apanhamos outro carro. Esse é comportamento muito incorreto do, desses jovens motorista candongueiro e também com os seus cobradores e tá ai muitas vezes isto piora muito mais com os preços altos porque está estabelecido um preço de cinquenta cada trajeto, mas eles às vezes encurtam e começa de curtas distâncias cobrar cem kuanza. Pelo menos todos os dias gasto” (E.A, p.4). “Tá péssimo, né? Péssimo. Os transportes públicos neste momento quase que não se pega gente. Não existem mesmo. Nós agora vivemos mesmo à base de… dos vulgo candongueiros. E esses candongueiros ficam muito caro por {uns esforço}. Muito caro mesmo. Transporte tá péssimo, péssimo” (Y.F.G, p. 5).

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