Xangô s. (Kwa). Orixá dos raios e do trovão, rei-herói do povo iorubá, geralmente corresponde a São Jerônimo, é venerado nos meteoritos e machados de pedra que são colocados em um pilão de madeira esculpida (odô) a ele consagrado. Suas três mulheres são Obá, Oiá, Oxum, e seu criado é Oxumarê. O velho, identificado com São Pedro, é cultuado como Aganju, Airá, Jacutá, Ogodô. O jovem, equivalente a São João, é chamado de Obacoçô, Obaladê, Obalaiê, Obalodê, Obalodô, Xangô-de-Oro, Xangô-Menino. Outros nomes e títulos: Adanji, Adelaiê, Alafim, Apará, Badê, Baianim, Balê, Xangô-Leí. Dia: quarta-feira. Cores: branca e vermelha. Comida: amalá, obé. Sacrifícios: agutã, cágado, galo, Insígnias: oxê, xerê. Simbolismo: banté, labá. Toques: alujá, batá, ibim, ilu. Saudação:caô cabieci obá. Nomes iniciáticos: Lingucicoiá, Obaraeji, Obaraí, Obaraji. Diz-se de uma pessoa turbulenta, agressiva. Nome genérico das religiões afro-brasileiras em Parame Alaooos e onde elas se realizam (Castro, 2001 p. 351). Corresp.: n/e. Local de uso: Mussuca. Abon.: “como é que ela falou de eh… candomblé, candomblé… candoblé Xangô” (N.D, p. 36).
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